educação, Mercado, Moda, Mulheres, Plus Size, PME, varejo, venda

Marcas pequenas de moda plus, crescem na Internet, segundo matéria da Folha de SP

Hoje de madrugada foi divulgada uma matéria no caderno especial da micro, pequena e médias empresas da Folha de SP que resumiu bem o atual cenário do mercado da moda plus size.

Segundo a reportagem, cerca de 60% da população brasileira está acima do peso, de acordo com o IBGE, mas apenas 18% das lojas oferecem opções em tamanhos grandes.

fwps.jpg
Foto – divulgação FWPS – http://fwps.com.br

Essa fatia do mercado movimentou R$1,8 bilhão em 2015, segundo a ABRAVEST (Associação do setor de vestuário). Segundo especialistas, as melhores oportunidades estão nas lojas virtuais, porque a maioria das lojas não está preparada para a venda de números grandes, contratam vendedores não especializados e existe preconceito de certos varejistas, por exemplo, colocam apenas peças de tamanho pequeno na vitrine; já no ambiente virtual a mulher pode facilmente tirar suas medidas e não se sentir constrangida caso a peça não a sirva, isso tudo são características do e-commerce.

 

Segundo o consultor do Sebrae-SP, Bruno Zamith, o maior desafio para empresas deste setor é padronização dos tamanhos, já que no Brasil não há regras para isso.

E sabemos disso, não é mesmo meninas? Quando teremos esta padronização?

A reportagem também abordou os dois grandes eventos já realizados em São Paulo neste ano, o Bazar Pop Plus Size, da Flávia Duarte e o Fashion Weekend Plus Size, da Renata Poskus que mostraram que realmente há muito a ser explorado neste segmento.

Tive a oportunidade de participar do FWPS e fiquei bem impressionada com a qualidade “profissional” das marcas. Elas investiram de maneira especial em seus desfiles e também outro ponto alto foi criatividade das marcas que desfilaram, que não somente adequaram o estilo atual aos tamanhos grandes, como também criaram looks especialmente voltados a esse público.

De lingerie à moda praia, de jeans à vestidos de noiva, o incrível desfile da marca Rainha Nagô, trouxe outra temática no desfile de encerramento: a mulher afrodescendente, explorando a raiz africana em sua estamparia, acessórios e turbantes.

Caminhamos rumo ao fim do preconceito de gênero, raça e tamanho, afinal, #belezanãotemtamanho

Matéria da Folha: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/08/1797027-marcas-pequenas-de-moda-plus-size-crescem-na-internet.shtml

Deixe um comentário